Os amantes são teto e beirados
onde orvalham furtivas andorinhas.
E andorinhas se tornam ou telhados
de um mar galo galope na campina.
Os amantes se entocam no trovão
do sótão ou na casca do vôo
de estar alto.
Afundam a plumagem da tarde.
Quando a aurora no ovo é metade,
eles partem.
Carlos Nejar
Sobre "Montevidéu", de Vila-Matas, na revista Sepé
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Minha última resenha:
https://revistasepe.art.br/2023/12/14/montevideu-de-enrique-vila-matas/
Há 4 meses
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