sábado, 21 de março de 2009

A TEORIA TRIANGULAR DO AMOR



A maioria das pessoas gosta de histórias de amor, inclusive as suas. Em certo sentido, o amor é uma história. Os amantes são seus autores, e o tipo de história que eles formam reflete suas personalidades e seus sentimentos sobre o relacionamento. A idéia do amor como uma história sugere que as pessoas não "caem de amor"; elas o criam. O amor, para algumas pessoas, é um vício-uma vinculação forte, dependende. Outros pensam nele como uma fantasia-e foram felizes para sempre. Outros ainda pensam no amor como um jogo, ou como uma relação de poder. O amor pode ser uma história de horror, com agressor e vítima, um suspense ou uma história de detetive, em que uma das partes procura não perder o outro de vista. Ou ele pode ser a história de um jardim que precisa ser cuidado e cultivado.

Pensar no amor como uma história pode ajudar-nos a ver como as pessoas selecionam e misturam os elementos do "enredo". Segundo a "teoria triangular do amor", do psicólogo americano Robert J. Stenberg, os três elementos do amor são intimidade, paixão e comprometimento. A intimidade, o elemento emocional, envolve auto-revelação, a qual leva à conexão, à afetuosidade e à confiança. A paixão, o elemento motivacional, baseia-se em impulsos internos que traduzem a excitação fisiológica em desejo sexual. O comprometimento, o elemento cognitivo, é a decisão de amar e de ficar com o ser amado. O grau em que cada um desses três elementos está presente determina que tipo de amor as pessoas tem. A falta de correspondencia pode acarretar probelmas.

Os padrões de amor são 8

*não amor- os tres componentes estão ausentes
*afeição- Não há paixão nem comprometimento
*paixão louca- só a paixõa é o único componente
*amor vazio- somente o comprometimento está presente
*amor romantico- existe intimidade e paixão
*amor companheiro- intimidade e comprometimento presentes
*amor ilusório- paixão e comprometimento sem intimidade
*amor consumado- Todos os tres estão presentes nesse amor completo

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